sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O que é Impacto Ambiental?



Impacto Ambiental é todo efeito no meio ambiente causado pelas alterações e/ou atividades do ser humano, estas alterações precisam ser quantificadas pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. Entra em questão também os impactos causados pela própria natureza e suas interações.
O objetivo de se estudar os impactos ambientais é, principalmente, o de avaliar as conseqüências de algumas ações, para que possa haver a prevenção da qualidade de determinado ambiente que poderá sofrer a execução de certos projetos ou ações, ou logo após a implementação dos mesmos.
Exemplo de impacto ambiental natural: Vulcões, raios que atingem diversos lugares, entre outros.
Exemplos de impacto ambiental por seres humanos: desmatamento ( que afeta o meio ambiente); mau uso do solo; contaminação dos rios; lixo jogado na rua.

Conscientização



Na modernização dos dias de hoje está na hora de crescermos em relação à solidariedade e cuidado a nossa mãe natureza, essa modernidade ainda não chegou a muitas das cabeçinhas da nossa sociedade consumista. É da natureza, das algas dos mares que vem o ar puro para respirarmos, que está se esgotando devido a enorme poluição gerada por algumas indústrias que não tem um controle e não se preocupam em ver isso indo pros ares, e jogando esgoto nos rios e mares, achando que tudo isso irá embora, mas não, se esquecem que as próprias vítimas desse caos ambiental somos nós.
O desmatamento para aqueles que praticam o ato é ótimo, acham que a árvore cresce novamente, usufruem dessa madeira ilegal como um bem móvel seu, que lhe dará conforto esquecendo que está acabando assim com o equilíbrio dos recursos naturais, alterações climáticas, diminuição da biodiversidade, degradação do solo e dos rios.
As queimadas acabam com a diversidade de espécies, o lar de muitos animais, acarretando o temido efeito estufa.
Devemos nos mobilizar contra esses crimes à natureza, a nós mesmos, um simples gesto de cuidado, de lixo no lixo, de separação de lixo, cada um fazendo isto, já diminuirá bastante os impactos contra a nossa mãe natureza, e contra nós mesmos.
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10325

Faça a sua parte


O que você pode fazer, no dia-a-dia, para ajudar o meio ambiente?

- Dê preferência aos transportes coletivos;
- Durante o dia, aproveite a luz natural e ainda economize na conta ;
- Trabalha perto de casa? Vá de bicicleta, ou caminhe. Na China, a bicicleta é o meio de transporte mais utilizado pela população;
- A produção de isopor e de alumínio contribuem para liberar gases na atmosfera. Evite o consumo desses materiais;
- Conscientize seus amigos e familiares da ação que cada um tem sobre o meio ambiente. Agir localmente é a forma mais eficaz de alcançar resultados;
- Não faça uso de aerosóis de CFC. Apesar de ter sua fabricação proibida no país, sempre verifique a informação na embalagem. O clorofluorcarbono impacta sobre a atmosfera diminuindo a camada de ozônio;
- Acumule várias peças de roupa para passar tudo de uma vez e evite usar o ferro quando outros aparelhos elétricos estejam ligados, para evitar sobrecarga na rede elétrica;
- Regule as torneiras da sua casa. Aquele pinga-pinga pode causar um vazamento de até 46 litros de água em um único dia;
- Escove os dentes com a torneira fechada. Uma forma simples e eficiente de economizar água.
- Se você trabalha no segundo ou terceiro andar, não espere pelo elevador, suba pelas escadas. Exercício é sempre bom para o planeta e para você;
- Apague as luzes em locais que não estiverem sendo usados. Abra as janelas e deixe entrar vento e luz do sol em sua sala de aula;
- Peça para a escola utilizar os dois lados do papel nas impressões de provas e exercícios.

São dicas bacanas, para que cada um de nós possa melhorar a relação com o planeta em que vivemos, usando de hábitos diários simples.

Disponível em: http://www.pylemusic.com/blog/greenpeace-da-dicas-para-voc-diminuir-o-impacto-ambiental-no-planeta/, acessado em 11 de setembro.

O grande problema das "sacolinhas" plásticas.




O Brasil produziu no ano passado 18 bilhões de sacolas plásticas descartáveis. Para reduzir os impactos causados por essa embalagem no meio ambiente, duas grandes redes de supermercados estimulam o uso de sacolas retornáveis. Em Joinville (SC), uma rede de padarias também declarou guerra às sacolas plásticas e oferece desconto a quem dá preferência às embalagens alternativas. Em vários países do mundo, a legislação avança sobre o consumo das sacolas. Na Alemanha e na China, é preciso pagar pela embalagem nos estabelecimentos comerciais.
Em resposta à isso, o Ministério de Meio Ambiente de Bangladesh quer estimular a fabricação de sacolas de juta, produto natural do país, e que durante muito tempo foi a maior fonte de receitas do país, mas sucumbida frente ao crescimento do uso de materiais sintéticos. Esta decisão está sendo apoiada por centenas de pessoas que vêm com essa ação, o reflorescimento do comércio interno, a redução da contaminação causada por essas sacolas e a não interrupção dos canais dos rios que, nesse período do ano, com as fortes chuvas causam mais de três mil mortes.
Uma medida que vem sendo apoiada por muitos veículos de comunicação é o uso de sacolas de algodão. A campanha Eu Não Sou de Plástico, iniciada na Inglaterra, aposta no senso estético do consumidor: as bolsas são projetadas por estilistas renomados. No Brasil, o projeto Sacolas Para a Vida, também incentiva a substituição das embalagens plásticas pelas de algodão.
A dona-de-casa Ana Luiza Jablinski Castelhano recorda que esse tipo de produto já foi usado no Brasil há algumas décadas. "Lá pelos anos 70 e até o começo dos 90, o Mercadorama disponibilizava saquinhos de papel, e muitas pessoas usavam bolsas de lona ou algodão para fazer as compras", conta. Ana lamenta que a prática tenha caído em desuso, pois reconhece o estrago que a não-decomposição dos sacos plásticos causa.
E você?? Já esta fazendo suas partes para diminuir os impactos das famosas “sacolinhas” plásticas??

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Impactos Ambientais da Agricultura


A produção de alimentos é um dos maiores desafios do mundo moderno. O crescimento populacional excessivo tem feito com que o ser humano consuma quase tudo aquilo que o planeta tem para oferecer. Com uma população tão grande, é quase utópico imaginarmos uma produção de alimentos suficiente e sem impacto algum.
Os impactos gerados pela atividade da agricultura são:
Desmatamento - a derrubada de matas originais, inevitável devido ao crescimento populacional demasiado, vem sendo a causa dos maiores impactos ambientais.
Erosão – é a perda de solo causada pelo uso incorreto do solo associado com as chuvas e ventos. Essa perda está retirando todas as camadas superiores do solo, chegando até as rochas, tornando o solo não-agricultável. Além disso, a terra que escorre com as chuvas, soterra rios e lagos, comprometendo sua vazão e qualidade da água.
Perda de biodiversidade – as espécies estão simplesmente desaparecendo com o desmatamento. Essas espécies podem ser necessárias para a produção de medicamentos no futuro.
Esgotamento da água doce – Mais de 60% da água doce é utilizada na irrigação de campos agrícolas.
Poluição atmosférica – por mais que a produção de material vegetal capture carbono da atmosfera, o carbono liberado por atividades relacionadas supera a quantidade capturada. Esse carbono é liberado pela queima de diesel dos tratores, produção de fertilizantes e defensivos agrícolas, além da decomposição de restos de cultura.
Poluição de águas – o uso descontrolado de adubos e defensivos agrícolas vem causando sérios problemas de contaminação de águas por resíduos e materiais lixiviados no solo, que podem causar problemas inclusive com a eutrofização e contaminação de águas potáveis.
Desertificação – O uso inadequado do solo, hoje liderado pela produção de gado e outros animais, vem desgastando os solos de forma espantosa, tornando-os quase totalmente inférteis. Isso vem fazendo com que quase nenhuma planta consiga sobreviver em muitas dessas áreas, tornando-as desertas.
Destruição de mananciais – o avanço da agricultura sobre as matas nativas causa destruição das nascentes, por soterramento, impermeabilização, entre outros fatores.
Geração de resíduos – a produção animal é uma das maiores causas da geração de resíduos, principalmente devido às fezes animais geradas em animais criados em confinamento. As fezes dos porcos (chamadas de chorume de porco), as fezes de frango (chamadas de cama de frango), entre outras, estão dentre as principais poluidoras de ambientes rurais.
Há muitos outros impactos ambientais que a agricultura, assim como toda permanência do homem, causa. Conhecendo esses problemas, busquem em novas soluções para nosso futuro. O nosso planeta depende disso.

Disponível em: http://www.cultivando.com.br/saude_meio_ambiente_agricultura_sustentavel_impactos_agricultura.html, acessado em 10 de setembro.

Lixo, materiais eletrônicos, óleo de cozinha.


Estamos cansados de caminharmos nas ruas e ver a montoeira de lixo jogado pelo chão, indo junto com os rios, se acumulando em bueiros valas, nas nossas próprias casas depois de uma enchente. De onde vem? Quem será que depositou esse lixo?
Os próprios papéis de bala que cansamos de ver mais de uma pessoa jogando no chão, eles se acumulam, imaginam se dezenas de pessoas jogassem todas as horas um papel de bala no chão, será que não faria diferença na hora de ver todo o lixo indo com os rios e se acumulando?!
Os lixos eletrônicos, vários celulares são comprados, trocados todos os dias, por mais que tenham um destino “apropriado” são compostos por plásticos, metais, borracha, fora as substâncias tóxicas, metais pesados, que se acumulando fazem um terrível desastre ambiental na natureza se forem jogados, contaminam solo, rios e lençóis freáticos, além de trazer malefícios para a nossa saúde.
Os óleos vegetais, embora muitos desconheçam, são outros grandes causadores de danos ao meio ambiente quando descartados de maneira incorreta.
O óleo de cozinha usado, quando jogado diretamente em ralos ou nas pias, polui córregos, rios e o solo, ale de danificar o encanamento da casa. O óleo também retarda o crescimento vegetal e interfere no fluxo de água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água impedindo a vida dos animais aquáticos. Quando o óleo é jogando no solo, impede a impermeabilização, impedindo que a água se infiltre, piorando o problema das enchentes, provoca o entupimento das redes de esgoto que trazem a casa de cada um “problemão” no bolso.
A melhor coisa a se fazer depois de feita a fritura sabendo que não vai mais utilizar o óleo, armazenar em um recipiente de preferência uma garrafa pet, pois o vidro pode estourar e causar queimaduras em você, e encaminhar a entidades que trabalham com reciclagem do óleo. Muitas pessoas utilizam o óleo também para fazerem sabão, é uma ótima opção p quem não tem como levar a algum posto de armazenamento, então abaixo vai um vídeo de como se faz sabão caseiro e economizar dinheiro!

Obs: estou me informando onde existem postos de armazenamento para óleo reutilizado no Rio Grande do Sul. Aguardem
Disponibilizado em:
http://www.sermelhor.com/artigo.php?artigo=61&secao=ecologia, acessado 10 de setembro de 2009.

Prejuízos e Efeitos da Chuva Ácida


Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlêntico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição.
Monumentos Históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formação de cavernas.
Para o homem, a chuva ácida provoca prejuízos na saúde, porque a mesma, libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde. Também em prédios, casas, a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc.
Já no meio ambienta, a chuva ácida afeta os lagos. Estes podem ser os mais prejudicados com o efeito, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida. A chuva ácida também faz clareiras, destruindo florestas. Além disso, afeta a agricultura, matando as plantações.


Disponível em: http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2000/chuva/prejuizos.htm; acessado em 10 de setembro.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

EIA/RIMA. Estudo de impacto ambiental/Relatório de Impacto Ambiental

É um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e foi instituída pela RESOLUÇÃ CONAMA No 001/86, de 23 de janeiro de 1986. servem como instrumento de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) parte integrante do processo de licenciamento ambiental.
O EIA é um estudo detalhado de todos os levantamentos técnicos. O RIMA é a apresentação do EIA em linguagem acessível, para facilitar a análise por parte do público, esta exigência consta na Lei Federal no 6938/81 que dispõe sobre a Política nacional do Meio Ambiente regulamentada pelo Decreto Federal no 99.274/90, tomando-se uma exigência nos Órgãos Ambientais brasileiros a partir da RESOLUÇÃO CONAMA no 001/86 que considera impacto ambiental, qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas, do meio ambiente causada por qualquer forma, de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que, direta ou indiretamente afetam:
I- a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II- as atividades sociais e econômicas;
III- a biota;
IV- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V- a qualidade dos recursos ambientais.

Quem pode executar EIA/RIMA?
O EIA/RIMA deverá ser elaborado por uma equipe técnica multi e interdisciplinar que se responsabilize pelos diversos assuntos referentes aos meios físico, biológico e sócio-econômico, da área onde será instalado o empreendimento.
Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA no 001/86, art.7º - o estudo de impacto ambiental será realizado por equipe multidisciplinar habilitada, não dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto e que será responsável tecnicamente pelos resultados apresentados.
Art. 9º - o relatório de impacto ambiental-RIMA refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental. O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação.
RESOLUÇÃO CONAMA 001/86 sofreu alterações.
RESOLUÇÃO No 237, de 19 de dezembro de 1997.
Art. 11 – os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.
Disponibilizado em: http://www.lei.adv.br/001-86.htm, acessado em 04 de setembro de 2009.
Para maiores pesquisas e dúvidas sobre as leis descritas acima estão disponíveis em:
http://www.lei.adv.br/6938-81.htm
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html; acessado em 04 de setembro de 2009.


O Rincão Gaia


Rincão Gaia é uma peculiar propriedade no interior do Rio Grande do Sul ,com seus 30 hectares localizados no município de Pantano Grande, a 120 km de Porto Alegre. Lá funciona a sede rural e social da Fundação Gaia.
Situado sobre uma antiga jazida de basalto, o Rincão é um exemplo de recuperação de áreas degradadas. No lugar dos antigos buracos das pedreiras, existem hoje lagos e no seu entorno grande variedade de plantas típicas de ambientes áridos, que junto às rochas, formam jardins de rara beleza. O Rincão Gaia também é habitado por diversas espécies silvestres, como a jaçanã, o martim-pescador, o ratão-do-banhado, a lontra, a coruja-das-torres, e muitas outras espécies animais.
Além disso, o local é um centro de Educação Ambiental e de divulgação da Agricultura Regenerativa.
Estruturado para receber grupos de até 30 pessoas fornecendo hospedagem e alimentação, o Rincão Gaia sedia cursos e seminários direcionados à promoção de desenvolvimento sustentável, cursos para agricultores, ambientalistas, geólogos, biólogos e público em geral.
Nas atividades rurais busca trazer à prática conceitos de agricultura e pecuária regenerativa, orgânica, sustentável, e isto pode ser constatado nas lavouras, hortas e criações de animais do Rincão Gaia. Desta forma queremos estimula o homem do campo a produzir alimentos saudáveis em regime sustentável.

Disponível em: http://www.fgaia.org.br/rincao.html, acessado em 04 de setembro.

Tipos de Impactos causados pelos Aterros ao Meio Ambiente e para a comunidade.





Os resíduos sólidos podem conter substâncias químicas com características tóxicas, dentre elas os metais pesados presentes em diversos materiais provenientes de indústrias, funilarias, atividades agrícolas, laboratórios, hospitais e residências. A contaminação por metais pesados apresenta um amplo espectro de toxicidade que inclui efeitos neurotóxicos, hepatotóxicos, nefrotóxicos, teratogênicos, carcinogênicos ou mutagênicos. Em Ribeirão Preto – SP há em funcionamento desde 1989, um aterro sanitário (AS) para resíduos domiciliares e um incinerador de resíduos de serviços de saúde (IRSS). Este estudo teve como objetivo fazer um diagnóstico dos níveis de metais pesados na área do AS e IRSS de Ribeirão Preto, entre 2000 e 2001. Foram realizadas análises de amostras de solo, água, chorume e vegetais, em pontos previamente demarcados na área, tendo sido avaliada a presença de mercúrio (Hg), cobre (Cu), chumbo (Pb), cádmio (Cd), manganês (Mn), zinco (Zn) e cromo (Cr) por Espectrofotometria de Absorção Atômica. Visando a obtenção de parâmetros locais, foram também analisadas amostras coletadas na Estação Ecológica na mata Santa Teresa, zona de preservação permanente do município, para comparação de valores. Pela análise dos resultados verificou-se, de um modo geral, que os níveis de metais pesados presentes nas amostras de solo e vegetais na área apresentaram concentrações significativamente superiores às detectadas nas amostras coletadas na mata Santa Teresa, evidenciando-se uma tendência de maiores concentrações no sentido Norte, fato que pode estar associado com a declividade geográfica da área, com a direção dos ventos e com a localização do incinerador. Destacam-se neste estudo os níveis de Cd, Mn e Cu presentes em amostras de solo em níveis que superaram os valores máximos estabelecidos para solos de uso agrícola no Estado de São Paulo pela CETESB, órgão estadual ambiental. O chorume também apresentou níveis de Cd, Pb, Mn, Cu em concentrações superiores às normatizadas para efluentes líquidos, segundo o Decreto 8486/76 do estado de São Paulo. A água subterrânea da área estudada não apresentou níveis de metais acima dos valores máximos permitidos, de acordo com a Portaria 1469/2000 do Ministério da Saúde. Considerando a carência de pesquisas dessa natureza no Brasil, este estudo tem gerado informações que podem constituir-se em ferramenta para a tomada de decisões político-administrativas pelas autoridades responsáveis pelo gerenciamento de resíduos sólidos, não apenas do Município de Ribeirão Preto e região, mas, também, podendo servir de parâmetro para realidades similares no país.
Além dos impactos causados ao meio ambiente por aterros mau monitorados, devemos ressaltar os impactos causados a comunidade, pois afinal de contas quem irá querer um aterro sanitário como vizinho??

O mar de Aral, entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, está morrendo.


O mar de Aral, antes da década de 1960, tinha uma área equivalente à dos estados do Rio de Janeiro e Alagoas juntos, cerca de 62.000 Km². Por séculos, foi um oásis no meio do deserto. Apesar do nome, o Aral é um grande lago que se tornou salgado. Em toda a bacia do Aral, existem mais de 5 mil lagos, a maior parte na região dos rios Amu Daria e Sir Daria

Sua morte foi prevista há quase 50 anos, quando o então governo soviético desviou dois rios que o alimentavam para irrigar plantios de algodão. Os agrotóxicos poluíram 15% das águas, também castigadas pelos efeitos das barragens de 45 usinas hidrelétricas. A floresta que cercava suas margens praticamente acabou. Cerca de 80% das espécies de animais desapareceram. Hoje, o antigo oásis, já perdeu dois terços da sua área de superfície.

Com a erosão e a retirada exagerada de água, o Aral recebe anualmente 60 milhões de toneladas de sal carregadas pelos rios, matando peixes e, por conseqüência, a indústria pesqueira que sustentava a economia local. O sal e os pesticidas agrícolas se infiltraram no solo. Contaminaram lençóis freáticos, tornaram impossível a lavoura e elevaram a níveis epidêmicos doenças como o câncer. O Aral pode desaparecer se nada for feito para modernizar os sistemas de irrigação e adotar práticas ambientais menos agressivas.

Esse impacto ambiental simboliza o que poderá acontecer com os outros mananciais do planeta se o ritmo do uso irracional continuar como nos dias de hoje.

Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_345576.shtml, acessado em 30 de agosto.


O grande nevoeiro de 1952


O Nevoeiro de 1952 foi um período de severa poluição do ar, que encobriu a cidade de Londres. O fenômeno foi considerado como um dos piores impactos ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis nas industrias e nos transportes. Devido aos problemas econômicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado e então, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, ricos em enxofre. Entre os dias 5 e 9 de dezembro, formou-se um nevoeiro, conhecido também como big Smoke, resultante de uma mistura de névoa natural com muita fumaça negra. O fenômeno impossibilitou o trânsito de automóveis nas ruas e também a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.
A morte de 12.000 londrinos e outros 100.000 doentes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar, pois a fumaça havia demonstrado grande potencial letal. Então, novas regulamentações legais foram baixadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na industria e banindo a fumaça negra. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 and Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_grande_nevoeiro_de_1952, acessado em 30 de agosto.